sábado, 15 de novembro de 2008

Brisa










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Brisa que se sente e não vê
Corrente suave que nos afaga
Qual livro quando se lê
Mesmo sabendo que é uma saga

Ar provindo de sul ou norte
Portador de novas desconhecidas
Algumas desejando-nos sorte
Outras vão deixar-nos feridas

Ansiamos pelo teu toque no verão
Debaixo de um sol escaldante
Nossos sentidos acalmar-se-ão
Como uma vaga suavizante

Teu odor é desconhecido
Tua presença sempre sentida
Mas se estiveres adormecido
Minha alma está sem vida

Quando te encontras em acalmia
És como mulher ardente
Mas se sopras ventania
Levas tudo e todos à frente

Estando bonançoso és afável
Fazes sonhar mesmo de dia
Em mar alteroso és intratável
Crias tsunamis em cada dia

Teu criador fez-te insensível
Usa-te como lhe aprouver
Aceita que sejas incompreensível
Como capricho de mulher

Eu quero recordar-te para sempre
Como brisa fustigando as aves
Como o som de água corrente
Em tom musical só de graves

2 comentários:

Elsa Sequeira disse...

Olá!!

Passei por cá!
temos algo em comum!!!
Gosteido poema!!
tudo de bom!!
:)

Dalva Nascimento disse...

Olá!

Estou passando para lembrar sua participação na Blogagem Coletiva “Interlúdio com Florbela”, na próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro. Noventa Blogs se inscreveram para participar, e como agradecimento pelo carinho de todos esses blogueiros, criei um espaço onde vou publicar todos os posts da Blogagem Coletiva, bem como o respectivo link do blog... Dá uma passadinha prá ver como vai ser, e aproveita para imaginar como vai ficar lindo o seu post por lá!

Ah... e lembre-se: são 90 blogs participantes... pode ser que não consiga publicar o seu post logo na segunda-feira, mas vou fazer o possível para que, até terça-feira todos estejam postados...

Espero que goste!
Beijos!


http://interludioemflorcomflorbela.blogspot.com/